O retiro começa geralmente na primeira semana de janeiro e se encerra na primeira semana de abril. Pessoas entram e saem todos os sábados, mas algumas pessoas participam durante todos os três meses. Consegui sentar-me dois e meio meses de retiro este ano.
O dia de retiro começa com o sino de despertar às 4:30 da manhã. Às 4:45, todo mundo faz 108 prostrações.. Às 5:15, começamos 45 minutos de cânticos, seguido de três curtos períodos de meditação sentados (25 minutos cada), com a meditação andando no meio.
Café-da-manhã começa às 7:00-7:30 da manhã e comemos em silêncio. A refeição não varia: frutas, papa de aveia e condimentos. Nós usamos o chá quente para lavar e limpar nossas tigelas, comemos todas as partículas de alimentos, e depois lavamos com água para que possamos oferecer água limpa para os fantasmas famintos.
Após o café vem uma hora de trabalho e uma pequena pausa. Estamos de volta sobre as almofadas às 10 horas ,onde permanecemos (med. sentada e andando) até o almoço, servido às 12 horas. (Outra refeição formal, silenciosa, que consiste em sopa, arroz cozido, e salada).
Após o almoço, temos uma pausa até que a meditação começe às 14:00. Na segunda sessão de meditação é feita uma caminhada fora do mosteiro quando as condições climáticas permitem. Jantar (silencioso e formal) vem às 17:00, onde é servida a sopa que sobrou do almoço, frutas, pão integral, algum biscoito salgado, pasta de amendoim e condimentos. Segue-se mais um intervalo de descanso até o início da pratica noturna.
Às 18:30 inicia-se mais uma hora de cantos chamados "cantos especiais", e os cantos regulares seguido por um período sentado, um período de yoga (quando houver um instrutor presente), um outro período sentado, intercalados por meditação andando e um período de 10-minuto final mais dois cantos regulares (O Sutra do Coração e o Grande Dharani). O dia termina às 21:45 A maioria das pessoas vai para a cama por volta das 22:00 horas e o dia se passou em completo silêncio. Sem falação.
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Foto: Jeff Partridge |
Há alguém que está encarregado de despertar-nos e avisar quando as sessões reiniciam por meio de sinais sonoros (sinos, moktak), bem como para chamar-nos para as refeições de modo que dispensa-se o uso de relógios.